Cavalo Overdose
Vou falar nestes meus versos
Num estilo pajador
De um cavalo de valor
Aqui no solo panpeano
Pois este potro ruano
Meus paissanos é um perigo
É do amigo Rodrigo
Aqui dos pagos de Pantano
O tal cavalo overdose
Ruano cola aparada
Traiçoeiro na corcoveada
Este potro misterioso
É maleva e venenoso
O mais velhaco do rinção
Todo o taura vai ao chão
Quando ele arrasta o toso
Na fazenda de um major
Foi aonde ele nasceu
E ali ele cresceu
Velhaco desde pequeno
Corcoveia ao estremo
Oiga lhe que bicho macho
Que mesmo criado guacho
Corcoveia em qualquer terreno
Pois a mãe dele morreu
E o pai não foi domado
Sem leite ele foi criado
No velho solo pampeano
No guasca mais veterano
O potro faz um estrago
E nos rodeios do pago
Vai derrubar muito paissano
Não sei bem a sua raça
Eu só sei que é caborteiro
No pulo é muito ligeiro
E gosta de dar um tombo
No chão ele abre rombo
Desafiando a pionada
Basta só uma risada
E já sai batendo lombo
Pois este cola aparada
É cavalito dos bueno
Ronca e vira num veneno
Tem a natureza assim
Bate lombo até o fim
Faz a poeira levantar
E o ginete que montar
Ele faz comer capim
Das bandas da Volta Grande
Se veio pronto pra guerra
Tropilha Cheiro da Terra
Comprou o potro na hora
Ele não respeita espora
Nem pra mango está ligando
E vai viver corcoveando
Por este Rio Grande a fora!
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